Músicas autorais
Inspiradas ou produzidas através de estudos feitos pela artista.
FILTRE OS SEUS SONHOS – música autoral
Um clipe de música, direção e execução autoral com a ideia central de expor e tranquilzar a mente após os traumas,revelando os pesadelos causados por uma mente poluída com energia tóxica.
O insconsciente coletivo ferido vê possibilidade de avançar se souber sobressair em meio aos caos.
Revelando os problemas, fazendo o tabu desaparecer para enxergar as próprias potências, e estar forte diante das adversidades para reerguer-se dos escombros da pobreza espiritual imposta.
O material foi criado para concorrer ao prêmio Cidade Centenária, na cidade de Santo Estevão, durante a execução da lei de emergência cultural Aldir Blanc Nº. 14.399 , de 2022, onde foi premiado.
Duração: 03:08min.
Ano: 2022
EU QUERO –
Embora seja um trabalho recente da artista, a música foi concebida após algumas etapas justamente para ser a primeira música do EP. o prelúdio de um sonho. O desejo ardente que faz o coração bater é o sinonimo de querer a vida.
Duração: 01:13min.
Ano : 2023
ESSA ERVA É DE GRAÇA – música autoral
O Brasil é um país incrivel, e incrivelmente sua colonização está associada à questões econômicas ligadas aos tráficos, inclusive o de drogas e a desregulamentalção da maconha induz pacientes e familiares ao crime.
Música criada e desenvolvida pela artista após trabalhar por 1 ano e 6 meses com pesquisa no campo da saúde e a maconha. Meire, produz através da convivência com mães e mulheres, paciente e familiares graves que necessitam do acesso livre à planta.
Há uma discrepância entre a realidade e os acessos de maconha legal e de boa qualidade a todos. Uma lei que proibe o uso medicinal de uma planta que além do relaxamento, laricas e risadas... pode salvar vidas. Sintomas de leis "claramente" necropolíticas.
Duração: 01:39min.
Ano: 2023
DESIRE – música autoral
Este é o mais profundo trabalho dentro da temática do projeto Filtro dos Sonhos. E fala sobre o Tráfico internacional de pessoas.
Segundo dados oficiais, de pesquisas sobre o assunto*, em 05 anos o tráfico de pessoas poderá ultrapassar o tráfico de armas e o de drogas. Isso significa que o monstro da escravidão não sumiu na era contemporânea, pelo contrário, está mais sofisticado e continua a sustentar grandes fortunas no mundo, ainda nos dias de hoje.
Mesmo atualmente, podemos dizer que é o fruto de um processo civilizatório originado com a modernidade, mais voltado a exploração do que ao cultivo de uma humanidade coerente aos valores espirituais mais elevados, como a compaixão, a amizade, ecologia, respeito, alimentação de qualidade, e a segurança.
O lixo psiquico e humano gerado pela energia do tráfico e exploração de pessoas é imenso.
A música é 100% autoral, e conta com o trabalho brilhante de Dj Lerry, que coloca seu estilo único feirense á disposição da denúncia sem perder a autenticidade dançante que entra na mente.
Ao ouvir você pode sentir como se fosse apenas mais uma música, quando na verdade ela faz o caminho oposto.
Tratar de um assunto tão sério de uma forma que favoreça a reflexão, se faz cada vez mais necessário para uma forma de Arte que busca transmitir e denunciar aquilo que não estamos dispostos ou impostos a ver.
No trabalho inédito, mesmo que discretos, temos o artivismo com visão para um movimento afro-futurista (grandes aliados conceituais).
Duração: 03:08min.
Ano: 2022/2023
A ARTE É MINHA – música autoral
O que é a propriedade intelectual?
Existe como ter propriedade de algo que não se pode tocar? Tudo o que temos da mente são os registros, que, para além do imaterial, se traduzem em acontecimentos e ações. Por exemplo: se eu imagino uma porta e depois a confecciono usando um tronco de madeira, estou produzindo um registro desse pensamento. Mas como provar que alguém é dono de algo? Ou melhor: como provar que foi você o primeiro — e não outro — a pensar em construir aquela porta daquele modo específico, de forma que nunca antes, neste planeta, alguém tivesse imaginado exatamente aquela porta?
A mente apropriada necessita provar o tempo inteiro os seus registros. Muito disso, atualmente, é fruto do capitalismo, que coloniza tudo o que toca. Ora, geralmente quem detém o registro pode vender o produto.
O Midas do intelecto é o mercado, que abre disputa para que todos desejem ser autenticados por suas "produções" — até as mentais.
Mas aí está a graça da parada toda: se somos seres em aprendizado (ou seja, aprendemos por exemplo e imitação), quem garante que alguém é dono de algo?
E agora? Como se proteger dos perigos do mercado da propriedade intelectual?
A premissa é breve: registro!
Duração: 04:49min.
Ano: 2017